Os condomínios passaram por uma grande transição nos últimos anos. A série de exigências para o bem-estar dos moradores e do empreendimento, somado a uma série de fatores legais, tecnológicos e comportamentais, fizeram com que a profissionalização virasse realidade, já que essa passou também a ser uma demanda do próprio mercado que sentiu a necessidade de evoluir a fim de fazer frente a essa nova concepção de gestão condominial.
Ainda que não seja uma unanimidade, já que os síndicos profissionais ocupam uma parcela ainda pequena no mercado se comparada com os síndicos-moradores, a busca por uma gestão profissionalizada trouxe um crescimento na formação até desses síndicos que não são profissionais.
Sendo assim, a opção por um síndico profissional ou não, vai depender da característica de cada condomínio, bem como da coletividade no sentido de entender o que ela busca, assim como no caso daqueles condomínios que não têm nenhum condômino com interesse em virar síndico.
Na hora de contratar, é preciso estar atento a uma série de questões, desde pesquisar síndicos respeitados no mercado, entender a filosofia de trabalho, forma de atuação, horários de atendimento e por aí vai. A contratação do sindico deve ocorrer em assembleia e sugere-se a formalização dessa contratação especificando em contrato as suas condições.
Em entrevista para a Rádio CBN de Santos, o Dr. Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário e questões condominiais, comentou as vantagens do síndico profissional e apontou os cuidados que devem ser seguidos pelo condomínio para que a chegada desse profissional seja um sucesso em vez de um problema.
