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Pra não perder o rumo

downloadSaber ouvir, ser proativo e montar uma ótima equipe de apoio são fatores essenciais para um bom desempenho como síndico

 

Odiado por muitos, amado por outros tantos, o síndico é figura obrigatória e importantíssima dentro do condomínio. Os perfis podem ser muitos. Há síndicos autoritários, compassivos, proativos, simpáticos ou antipáticos. Mas será que qualquer pessoa está preparada para ser síndico? O que levar em conta?

A primeira coisa a ser considerada é que um condomínio possui tantas obrigações quanto uma empresa e, apesar de ser o responsável civil e criminal, o síndico pode contar com terceiros para ajudar na gestão e evitar a necessidade de ficar de plantão 24 horas por dia.

Segundo Rodrigo Karpat, advogado especialista em direito imobiliário, consultor em condomínios e sócio do Karpat Sociedade de Advogados, é primordial que o síndico conte com uma boa equipe operacional (zelador, porteiro, gerente e assistente), assim como uma assessoria administrativa que cuide da seleção de pessoal, contas a pagar, normas regulamentadoras, recolhimentos fiscais e previdenciários.

“O importante é que o síndico se mantenha informado sobre tudo o que ocorre. Tem que ser prático nas soluções e nortear o seu trabalho de acordo com as regras impostas pelo código civil, que determina, por exemplo, que as tomadas de decisões precisam ocorrer em assembleias”, explica o advogado.

Organização e convivência – Apesar de toda possível ajuda externa, é fundamental que o síndico seja organizado para cuidar com eficiência do prédio para o qual presta serviço.

Na coleta de orçamentos, por exemplo, se ele não souber exatamente onde colocou as avaliações obtidas pode optar por uma compra errada ou mais cara. O mesmo acontece quanto às pastas de prestação de contas que devem estar em local seguro para evitar prejuízos caso os documentos não sejam encontrados em uma ação trabalhista.

Outro ponto importante é que o síndico não administra sozinho, ele precisa do apoio dos membros do condomínio para que as coisas funcionem de forma que agrade a todos, ou pelo menos a uma boa parte dos moradores. Por isso é preciso analisar bem a personalidade de um candidato a síndico para não eleger ou contratar alguém que se ache o “dono do prédio” e não leve em consideração a opinião do conselho ou dos moradores, por exemplo.

“Para que isso não ocorra, um bom síndico administra forçando a participação do seu conselho, seja por meio de reuniões periódicas, extraordinárias, ou por e-mail. Por fim, deverá sempre que necessário submeter questões importantes ao crivo dos demais moradores, em assembleia. Assim funciona uma gestão democrática e que agradará a todos”, finaliza Karpat.

Sentindo na pele – Guiomar Lavace, dona de casa, foi eleita síndica aos 80 anos de idade e se manteve no cargo por seis anos com a aprovação de todos os condôminos.

“Quando fui eleita não sabia absolutamente nada, não estava preparada e, em função disso, em vez de ser autoritária, preferia uma boa conversa. Sempre agi mais com o coração, tentando ser amiga de todos os moradores, mas é impossível agradar a todo mundo. Por isso acho fundamental que um candidato a síndico faça um curso ou pelo menos já tenha tido alguma experiência na função”, aconselha.

No dia a dia

Cabe ao síndico ser criterioso e cuidadoso na hora de contratar funcionários, providenciando o treinamento necessário e verificando se as funções estão sendo cumpridas corretamente

É importante lembrar que o síndico pode ser responsabilizado civilmente por obras realizadas sem a devida autorização da assembleia

Além de uma boa organização, é necessário que o síndico trabalhe com a cooperação de um conselho fiscal que verifique mensalmente a contabilidade condominial

 

Veículo: Site iCondominial

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